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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Simples Pedras no Caminho


A idade chega e até as coisas mais simples começam a ficar complicadas, começam a ficar difíceis. Quando jovens e fortes, carregar pedras não são grandes problemas, destruir coisas é divertido, mas a idade chega e as pedras pesam.
Depois vem filhos e a revolta e maturidade que eles nos trazem, “São meus e ninguém tasca!”, mas eles crescem e têm seus próprios filhos, seus próprios problemas e suas simplicidades.
Ser simples é simplesmente saber quem amar, lutar pela sua comida, carregar suas próprias pedras. Festejar com passeios e churrascos, mesmo sem ser convidado.
Ser simples é aceitar a idenpendência e a separação de entes queridos e simplesmente se preocupar com os que ficaram, amando-os como sempre, amando os que partiram como sempre e celebrando esse amor no exato momento em que eles voltam.
Simples é ter amigos bem diferentes, amigos pretos, brancos, amarelos, pretos e brancos, amarelos e brancos, amarelos e pretos e ainda amarelos pretos e brancos, bem caras de pau, todos misturados.
Simples é brigar com os amigos e resolver isso somente com olhares, raramente dentes, vezes unhas, mas nunca as perigosas palavras.
Mas simples pode ser difícil, simples fica difícil quando não se pode cortar o pêlo da bunda e ficamos molhados de xixi toda vez, fica mais difícil é quando nem controlamos nosso próprio xixi. Fica difícil quando a nossa visão se limita em 3 a 5 metros, e quando não podemos limpar nossas próprias remelas, e quantas remelas... fica difícil quando a escada nos trai.
Mas sempre continua simples, basta a comida vir no horário, basta um cafuné na barriga, um talco no corpo, basta roubar a comida dos amigos, e claro, as vezes voltar a carregas nossas próprias pedras.

Quem me dera ser tão simples.

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