A idade chega e até as coisas mais simples começam a ficar complicadas, começam a ficar difíceis. Quando jovens e fortes, carregar pedras não são grandes problemas, destruir coisas é divertido, mas a idade chega e as pedras pesam.
Depois vem filhos e a revolta e maturidade que eles nos trazem, “São meus e ninguém tasca!”, mas eles crescem e têm seus próprios filhos, seus próprios problemas e suas simplicidades.
Ser simples é simplesmente saber quem amar, lutar pela sua comida, carregar suas próprias pedras. Festejar com passeios e churrascos, mesmo sem ser convidado.
Ser simples é aceitar a idenpendência e a separação de entes queridos e simplesmente se preocupar com os que ficaram, amando-os como sempre, amando os que partiram como sempre e celebrando esse amor no exato momento em que eles voltam.
Simples é ter amigos bem diferentes, amigos pretos, brancos, amarelos, pretos e brancos, amarelos e brancos, amarelos e pretos e ainda amarelos pretos e brancos, bem caras de pau, todos misturados.
Simples é brigar com os amigos e resolver isso somente com olhares, raramente dentes, vezes unhas, mas nunca as perigosas palavras.
Mas simples pode ser difícil, simples fica difícil quando não se pode cortar o pêlo da bunda e ficamos molhados de xixi toda vez, fica mais difícil é quando nem controlamos nosso próprio xixi. Fica difícil quando a nossa visão se limita em 3 a 5 metros, e quando não podemos limpar nossas próprias remelas, e quantas remelas... fica difícil quando a escada nos trai.
Mas sempre continua simples, basta a comida vir no horário, basta um cafuné na barriga, um talco no corpo, basta roubar a comida dos amigos, e claro, as vezes voltar a carregas nossas próprias pedras.
Quem me dera ser tão simples.
Texto piegas de Ivan.
ResponderExcluirDeixei pela homenagem,
Sra. Stone
Viva xexéu!!!! coisa gostosa
ResponderExcluirlindo texto, chocha ficaria feliz ao ler!
ResponderExcluirme lembrei de denguloso agora...
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