O cheiro de carne toma todo quarto,
Cem dias de solidão,
sem limpeza ou luz do sol.
Ha sempre uma medida para o apetite,
Sem dias de solidão,
nunca terá sabido desse limite.
Cento e três dias decorridos,
e de tudo que há sentindo,
e tudo muda de sentido.
A noite vem, com ela...
mais ninguém,
amanhã mais cem amigos,
todos mudos, enfadonhos polidos,
perdidos...
Cem dias, não são cem anos
mas o cheiro da carne se perpetua
a cada outros cem dias, sem vias
e de qualquer forma
"aquele cheiro acre ficaria para sempre em sua memória
vinculado à lembrança de Melquíades..."
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