Estava sentado na calçada e ela vinha contra o vento
Eu estava sentado na calçada, e ela, vinha contra o vento
Eu estava bem perto do chão e seu cheiro me levou ao céu...
Estava parado na sarjeta e ela se afastava
Eu estava parado na sarjeta e ela se afastava
Eu ficava perto do inferno e meu paraíso sumiu na esquina...
A verdade, Beibe, só você sabe como é,
Falando a verdade você sabe bem como é,
Suas lembranças me trouxeram para o chão
E me seguram como uma bola de ferro em meu pé...
Ivan Caolho Fernandes
Depreciativo NÃO é depressivo!
Não tenho paciência para longas depressões
Se estiver deprimido, vá beber sozinho!
Se estiver depreciativo...
Vem beber comigo
Não tenho paciência para longas depressões
Se estiver deprimido, vá beber sozinho!
Se estiver depreciativo...
Vem beber comigo
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Quiseras
Como posso continuar sendo eu
se tudo que sou quer-te.
Como não não mudar?
se tudo que está não quero
Como pode ser isso falso?
se tudo que é se quiser será.
Como quer que ignore?
se todo querer põem-me a pulsar
Como pode?
Como posso?
Como sou?
Regressar dez anos em ardor.....
em querer...
se tudo que sou quer-te.
Como não não mudar?
se tudo que está não quero
Como pode ser isso falso?
se tudo que é se quiser será.
Como quer que ignore?
se todo querer põem-me a pulsar
Como pode?
Como posso?
Como sou?
Regressar dez anos em ardor.....
em querer...
Ciclos
Ao Par
Ao Trio
Ao Solo
Ao zero
Ao Nulo
Ao começo
Ao um
A esperar
voltar
Ao Par
Ao trio
Aos quantos
Tantos
De um
De mim
De todos...
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Nebulosa
Se a gota da chuva puder parar
Me espere respirar
Quem sabe congelar
Mas há de cair,
Sobre tudo e Sobre mim
Seco sem gota
Encharcado da gota
Assunta a boca das água da dor
Angústia pelo canto do ator
A peça da vida, rodando a gota serena
a tá, não tão calma e serena serenata
feito leito de berço de menino rio
que chora gota doce a salgar
Quando gente grande vira mar
e o tumulto tomar até a tormenta ar
enfim se esconde pra poder .....
Chover.
E de volta ao ciclo o vento lhe sussurra
"Oh, onde você esteve meu filho com seus olhos azuis?
Onde você esteve, meu jovem querido?"
Ah.... Isso é só um começo.....
Ah, isso pode ser um recomeço
E sempre haverá de ser
And it's a hard, it's a hard
And it's a hard rains's gonna fall
Me espere respirar
Quem sabe congelar
Mas há de cair,
Sobre tudo e Sobre mim
Seco sem gota
Encharcado da gota
Assunta a boca das água da dor
Angústia pelo canto do ator
A peça da vida, rodando a gota serena
a tá, não tão calma e serena serenata
feito leito de berço de menino rio
que chora gota doce a salgar
Quando gente grande vira mar
e o tumulto tomar até a tormenta ar
enfim se esconde pra poder .....
Chover.
E de volta ao ciclo o vento lhe sussurra
"Oh, onde você esteve meu filho com seus olhos azuis?
Onde você esteve, meu jovem querido?"
Ah.... Isso é só um começo.....
Ah, isso pode ser um recomeço
E sempre haverá de ser
And it's a hard, it's a hard
And it's a hard rains's gonna fall
quinta-feira, 22 de março de 2012
respostas
rasga-me como uma estopa velha
com sua faca de silêncio
ou suas mãos de caridade
e ainda limparei seus pés
com meu algodão de amizade
deixando-te fiapos de declarações
sob seus dedos de Vê-nus.
com sua faca de silêncio
ou suas mãos de caridade
e ainda limparei seus pés
com meu algodão de amizade
deixando-te fiapos de declarações
sob seus dedos de Vê-nus.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Ceiça da Paixão
Ela me deixou
Só prusque comi da carne,
Foi-se embora minha patroa
não levou nem a bagage
me deixou largado a toa
Foi-se derne sexta-feira,
Sem ela me falta tudo
Sou panela destampada
Domingo sem feijoada
Minha metade da laranja
largarda assim na rua
prum malandro dá chupada.
Volte Ceiça, vem para mim!
vem que eu tô ardesperado
derne a sexta da paixão
minha vida é pirdição
vou é ser excomungado!
ô muié do sangue ruim
que num rezo mais com fé
apois perdi o minha muié
Meu almoço é sem sabor
meu jantar não tem tempero
só o sal que cai dos zóio,
cai em tão desassosego
vou gritanu no portão:
"Volte minha Conceição!"
eu não sei viver sortero."
Volte Ceiça, vem me ver!
vem que eu tô ardesperado
minha vida está sem rumo
saio sujo amarrotado,
já não faço a comunhão
derne a sexta da paixão
vou é ser excomungado.
Lá no bar a conta cresce,
e a cozinha só esvazia
minhas roupa tão furada
minha barriga tá vazia
nem faço um samba canção
que num fale em sofridão
levo uma vida sem razão
bebo de noite e de dia
Volte minha Conceição,
que eu tô distemperado
Derne a sexta da paixão
eu já fui é excomungado
Só prusque comi da carne,
Foi-se embora minha patroa
não levou nem a bagage
me deixou largado a toa
Foi-se derne sexta-feira,
Sem ela me falta tudo
Sou panela destampada
Domingo sem feijoada
Minha metade da laranja
largarda assim na rua
prum malandro dá chupada.
Volte Ceiça, vem para mim!
vem que eu tô ardesperado
derne a sexta da paixão
minha vida é pirdição
vou é ser excomungado!
ô muié do sangue ruim
só queria o seu perdão,
Derne sexta da paixãoque num rezo mais com fé
apois perdi o minha muié
Meu almoço é sem sabor
meu jantar não tem tempero
só o sal que cai dos zóio,
cai em tão desassosego
vou gritanu no portão:
"Volte minha Conceição!"
eu não sei viver sortero."
Volte Ceiça, vem me ver!
vem que eu tô ardesperado
minha vida está sem rumo
saio sujo amarrotado,
já não faço a comunhão
derne a sexta da paixão
vou é ser excomungado.
Lá no bar a conta cresce,
e a cozinha só esvazia
minhas roupa tão furada
minha barriga tá vazia
nem faço um samba canção
que num fale em sofridão
levo uma vida sem razão
bebo de noite e de dia
Volte minha Conceição,
que eu tô distemperado
Derne a sexta da paixão
eu já fui é excomungado
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Do pouco, pelo tudo, ao Livre Nada
Um livro e um violão, mais amigos totens
Pois até os peixes, se são vivos morrem
O inerte eco dos passos
Do banheiro até o quarto.
A luz do cigarro companheiro
Do quarto até o banheiro
Em pares na noite, só os faróis de neblina
Cortando as vidas ao redor da minha
Em outro hotel de caminho
Acabo sem começar
Começo do fim sozinho.
A ouvir o poeta instável
É a liberdade e seu preço impagável.
Com um vinho por perto
Resigno-me com ser deserto
e seus níveis de querer, Pessoa.
Pois até os peixes, se são vivos morrem
O inerte eco dos passos
Do banheiro até o quarto.
A luz do cigarro companheiro
Do quarto até o banheiro
Em pares na noite, só os faróis de neblina
Cortando as vidas ao redor da minha
Em outro hotel de caminho
Acabo sem começar
Começo do fim sozinho.
A ouvir o poeta instável
É a liberdade e seu preço impagável.
Com um vinho por perto
Resigno-me com ser deserto
e seus níveis de querer, Pessoa.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Acompanha meu Samba
Meu bem,
deixa a vileza dos homens
Perde o medo do futuro
Vem sambar no meu salão
deixa disso que eu te juro
meu desejo ainda é puro
e não receie a escuridão
que só vou me afastar
depois que o dia raiar....
Vem mulher,
Ser cruel com todo o resto
desse mundo tão infesto
Solidão é o que eu detesto
Vem mulher,
pra sambar no meu sorriso
ser meu sol, meu paraíso
que isso é tudo o que eu preciso
Vem mulher,
vou mostrar que vida é linda
tal você minha bailarina
que vende amor em cada esquina.
deixa a vileza dos homens
Perde o medo do futuro
Vem sambar no meu salão
deixa disso que eu te juro
meu desejo ainda é puro
e não receie a escuridão
que só vou me afastar
depois que o dia raiar....
Vem mulher,
Ser cruel com todo o resto
desse mundo tão infesto
Solidão é o que eu detesto
Vem mulher,
pra sambar no meu sorriso
ser meu sol, meu paraíso
que isso é tudo o que eu preciso
Vem mulher,
vou mostrar que vida é linda
tal você minha bailarina
que vende amor em cada esquina.
Assinar:
Postagens (Atom)